Título: Dispensar o Vazio
Antologia Poética
Autor: Fernando Esteves Pinto
Coleção: Luar de Poesia
Género: Poesia
Ano: 2012
ISBN: 978-989-8524-28-7
Formato: 14,5 x 20,5 cm
Páginas: 124
P.V.P.: 12,00 €
(…) Esteves Pinto, para além de Ramos Rosa, pertencerá ainda à mesma linhagem de poetas para quem o poema é um exercício de iluminação. Os ecos de Rimbaud são, aqui, evidentes. E se usamos a palavra «evidentes» é porque, não raro, os poemas de Esteves Pinto colocam ao serviço da imagem e da imaginação algumas evidências da realidade que nem sempre são por nós visíveis. O poema funcionará, pois, como revelação. (…)
(…) No limite, esta é uma poesia que sabe que «somos todas as palavras»: as que dizemos e ocultamos, as que desejaríamos dizer e as que nos dizem e nós gostaríamos que fossem outras. (…)
(…) Uma certa filiação com as chamadas poéticas do silêncio ou da «poesia pura», eis o que igualmente lemos em Esteves Pinto. Se «Quando se escreve está-se antes de tudo», se escrever a poesia é, de algum modo, sustentar «a quotidiana felicidade / de interiorizar as coisas pelas palavras», logo a poesia, como escrita que tende para o silêncio, é aquele «antes de tudo», antes do mundo, antes do verbo, que muita da poética moderna tem pretendido alcançar. Restituição da palavra à sua pureza original, se quisermos. (…)
António Carlos Cortez
Antologia Poética
Autor: Fernando Esteves Pinto
Coleção: Luar de Poesia
Género: Poesia
Ano: 2012
ISBN: 978-989-8524-28-7
Formato: 14,5 x 20,5 cm
Páginas: 124
P.V.P.: 12,00 €
(…) Esteves Pinto, para além de Ramos Rosa, pertencerá ainda à mesma linhagem de poetas para quem o poema é um exercício de iluminação. Os ecos de Rimbaud são, aqui, evidentes. E se usamos a palavra «evidentes» é porque, não raro, os poemas de Esteves Pinto colocam ao serviço da imagem e da imaginação algumas evidências da realidade que nem sempre são por nós visíveis. O poema funcionará, pois, como revelação. (…)
(…) No limite, esta é uma poesia que sabe que «somos todas as palavras»: as que dizemos e ocultamos, as que desejaríamos dizer e as que nos dizem e nós gostaríamos que fossem outras. (…)
(…) Uma certa filiação com as chamadas poéticas do silêncio ou da «poesia pura», eis o que igualmente lemos em Esteves Pinto. Se «Quando se escreve está-se antes de tudo», se escrever a poesia é, de algum modo, sustentar «a quotidiana felicidade / de interiorizar as coisas pelas palavras», logo a poesia, como escrita que tende para o silêncio, é aquele «antes de tudo», antes do mundo, antes do verbo, que muita da poética moderna tem pretendido alcançar. Restituição da palavra à sua pureza original, se quisermos. (…)
António Carlos Cortez